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Filosofia

O Som e a Sílaba!

Morre lentamente quem não respeita seus sonhos latentes

Raul Tartarotti

Raul TartarottiCrônicas Semanais

18/11/2024 10h25
Por: Fernando Gadret
Fonte: Raul Tartarotti

Morre lentamente quem não respeita seus sonhos latentes, coloridos e esfuziantes de intensa emoção, que podem ser frequentes. 
Quem não vira a mesa ou desiste da mesma vidinha insossa de ontem, não vive a oportunidade de estar em outro lugar que foi plantado pela decisão única e exclusivamente sua. A esperança de ser feliz, a oportunidade em colher um fruto doce e glorioso, como uma bela refeição servida a 4 mãos de gente que você ama.

No há motivos para duvidar que aquele que nasceu apenas como humano pode elevar-se acima das necessidades humanas. 
Ele pode sim contemplar tranquilamente dores, perdas, doenças, lesões e grandes convulsões naturais rugindo ao seu redor, e suportar as adversidades com calma e a prosperidade com moderação, não cedendo a primeira nem confiando na segunda.

Sonhar em conquistar sua independência, ter sua própria vida, assumir responsabilidades, desenvolver uma carreira e encontrar um parceiro amoroso, são aventuras humanas e factíveis.

Explorar um mundo de possibilidades antes desconhecidas, desafiar as expectativas e abrir novos horizontes, são os rumos que dão sentido à nossa existência por isso devem ser perseguidos da forma mais saudável e respeitosa possível.

A singularidade de nossas mentes é a grande beleza da aventura humana, mesmo as pessoas com mais dificuldades no trato com o outro, não deixam de carregar habilidades primorosas, porém, por vezes são chamadas de esquisitas, mas o respeito que prevalece em situações cotidianas é o suprassumo de atos reconhecidamente respeitosos.

Estar consciente de sua condição, e determinar-se a superar desafios que se apresentam no caminho, fazer oportunidades surgirem como que do nada, como escreveu Miguel Falabella na minissérie "O Som e a Sílaba", que retrata a jornada de autoconhecimento, superação e descoberta afetiva, de Sarah Leighton, uma jovem com diagnóstico de autismo, determinada a superar a impressão ruim por parte dos que a cercam, bem como suas limitações ditas mais frequentes.

A vida quer da gente é coragem, e só há uma maneira de ser lembrado pelo que realizou com determinação. Se para você tudo isso faz sentido, fique atento em como pretende deixar sua marca, a vida é muito curta para ser pequena.