O Manifesto Reconstrução Educação que solicita diversas medidas para o enfrentamento da catástrofe que atingiu o Estado e a capital foi entregue pela deputada Sofia Cavedon (PT) e representantes das comunidades escolares e municipários, ao secretário de Educação de Porto Alegre, Maurício Cunha, nesta sexta-feira (07). O documento já foi encaminhado para a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), ao Ministério Público (MPRS) e ao Ministério da Educação (MEC).
Sofia destacou, entre o conjunto de propostas do Manifesto, a garantia de que os recursos financeiros extras cheguem às escolas com agilidade e equidade, de forma a possibilitar limpeza, compra de materiais e equipamentos, consertos possíveis pela autonomia escolar; a concessão de passe livre geral para os e as estudantes, professores(as) e funcionários(as) atingidos pelas enchentes, para se deslocarem no acesso às escolas; e a garantia do atendimento aos/às alunos/as da EJA. O Poder público precisa manter a acolhida e o atendimento presencial aos alunos e alunas, ressalta a deputada. O Manifesto pode ser acessado na íntegra no link: https://bit.ly/ManifestoReconstrucaoEducacaoRS
Manifesto pela Reconstrução da Educação no RS - Maio 2024 Em reunião realizada no dia 14 de maio, mais de 70 representantes das comunidades escolares foram acolhidos num processo de escuta pela presidência da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa. Nesta reunião, foram expressas as preocupações, bem como um conjunto de propostas de curto e médio prazo para serem implementadas pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal no âmbito da educação, no sentido da superação das dificuldades vividas neste momento de calamidade pública provocadas pelas enchentes que assolam as diferentes regiões do Rio Grande do Sul. É um momento sensível onde muitas pessoas perderam suas casas, dentre elas muitos trabalhadores e trabalhadoras em educação bem como alunos e alunas. Precisamos somar esforços no sentido de observar e garantir a saúde física, mental e material de todos e todas. Da mesma forma, esta fragilidade vai trazer reflexos no processo bit.ly |
Na audiência com a Smed também foi abordada a situação que as escolas municipais estão vivendo após enchentes de maio. Sofia Cavedon reafirmou a necessidade do governo priorizar a reconstrução das escolas atingidas; de apoiar professores e trabalhadores, muitos tiveram suas casas invadidas pelas águas ou estão abrigando familiares; de aumentar as vagas para educação infantil e suprir o quadro de RH das mesmas, que com a catástrofe da emergência climática se aguçaram. "Precisamos levar em conta a realidade de cada escola. Cada região e cada escola deverá ter um olhar específico. Foram mais de 1.300 trabalhadores afetados, o que corresponde a 25% da categoria", destaca a parlamentar. Ela também sugeriu ao Secretário que reforce sua equipe de engenheiros para serem eles os responsáveis pela fiscalização das obras, que, conforme informou a Smed, serão realizadas por empresas contratadas através de licitação, com investimento de R$ 85 milhões. O contrato prevê obras em 93 escolas da Capital, incluindo as alagadas, disse Maurício.